A música, a linguagem dos sons que se comunica através de formas e estilos e abrange épocas e culturas, representa uma grande oportunidade educacional: combina e detecta idéias metodológicas interdisciplinares e transversais que insistem na área de expressividade e criatividade. É um horizonte no qual os conceitos de linguagem musical se fundem com o crescimento emocional e relacional das crianças; a música na escola é uma expressão que medeia significados, é uma maneira de abordar o autoconhecimento, compartilhando escolhas como fortalecer a auto-estima, o respeito e a participação como um todo.
Os elementos musicais, entrelaçados com a palavra, o movimento e a representação gráfica, tornam-se "ferramentas operacionais" dúcteis e flexíveis; as duas dimensões identificadas nas indicações ministeriais, produção e fruição, precisam de três características: um professor "presente", música "ativa" como ferramenta, um ambiente motivador. O professor é uma referência importante, determina a atividade necessária e move um verdadeiro diálogo; é um organizador com relação a materiais, contextos, ambientes. Música "ativa" como instrumento, ou seja, ouvindo um conteúdo sonoro destinado à produção: ritmo, melodia, harmonia, som, timbre. Uma re-produção sonora liderada pelo professor que assume forma concreta em palavras, gestos, movimentos e que, ao mesmo tempo, oferece a elaboração de emoções e construção de uma identidade pessoal e grupal. Um cenário motivador: conhecimento de música para "imersão total". As crianças vivem na música, percebem sua força e seus significados perturbadores. Sobre isso, Franco Ferrarotti escreve: "Hoje você não apenas ouve, mas vive nela ... aprende através da música porque a música é uma experiência direta". O "cenário" como música de conjunto, o ginásio instrumental e vocal de umensamble , o respeito estrutural de uma forma, mas também de um unicum feito de afflatus emocional, um pathos percebido e transmitido.
O pré-requisito é ter uma "estrutura para propor", ou seja, um conteúdo musical (um conteúdo material, como escreve Maurizio Della Casa, em Educação musical e currículo, Zanichelli 2001), uma música, uma música, uma frase musical ou rítmica, timbres, uma sequência. A obtenção de competência efetiva (uma atuação especializada) é uma questão lenta e complexa (rica, elaborada) e a música é sempre uma prática expressiva: o aluno livre para responder musicalmente deve ter a oportunidade de descobrir procedimentos e comunicações ( discriminar, comparar, classificar). O conhecimento não é dado pelo conhecimento, mas é descoberto em saber como fazê-lo: não se trata de aprender regras específicas, mas de adquirir habilidades específicas que permitem que as crianças construam e narrem sua própria linguagem: sons, ritmos, timbres para descobrir a si mesmos. , respeitando os outros.
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